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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Centro Cultural Santander

Por ocasião de pesquisa, realizada por Rafaela Resk, sobre o Santander Cultural Recife, para a disciplina de Gestão da Cultura Pernambucana, o coordenador Carlos Trevi enviou  um breve relato sobre este equipamento cultural, cujas informações enriqueceram o nosso conhecimento. Vale pena visitá-lo.



SANTANDER CULTURAL RECIFE



 Histórico


 
Em 1999, o Banco do Estado de Pernambuco, é adquirido pelo Grupo holandês ABN AMRO Bank, transformando-se em Banco de Pernambuco - Bandepe. Cientes do potencial cultural de Pernambuco, especialmente no Bairro do Recife, o Grupo ABN AMRO patrocina projeto de recuperação do prédio onde funcionou até 1997 o Espaço Cultural Bandepe.
 
O trabalho de recuperação do prédio envolveu fachadas e adequação interior para receber mostras de arte, palestras, lançamentos de livros e diversas outras atividades culturais. Foram instalados então sistemas de ar condicionado, iluminação e sonorização, além da adequação de espaços para abrigar três galerias, um auditório, uma reserva técnica e um terraço para organização de eventos ao ar livre.
 
Em 2000, comemorando o quinto centenário do descobrimento do Brasil, é aberto oficialmente o Instituto Cultural Bandepe.
 
Em 2001 o antigo Espaço Cultural Bandepe transforma-se em Instituto Cultural Bandepe, sendo regido por Estatuto próprio e constituído por corpo administrativo formado por executivos do Banco Real e Conselheiros Consultivos externos.
 
A partir de 2003 o Instituto recebeu em comodato parte da coleção Marcantonio Vilaça, composta por obras de renomados artistas contemporâneos. A coleção foi constituída, em sua maior parte, durante o final da década de 1980 e ao longo de todo o decênio seguinte. As mais de 500 obras que a compõem refletem, por força dessa delimitação temporal, os vários temas, questões e procedimentos que então animavam a produção artística e despertavam o interesse do galerista e colecionador atento. Aos cuidados do Santander Cultural encontram-se 125 obras da coleção.
 
Como forma de permitir que o público pernambucano tenha acesso a esta diversidade, optou-se por produzir, a partir das obras que constituem a coleção, diferentes recortes curatoriais, exibidos sucessivamente na Galeria Marcantonio Vilaça.
 
Em 2007, após a incorporação da marca Banco Real o Instituto Cultural Bandepe passa a denominar-se Instituto Cultural Banco Real. Marcou essa nova denominação, a reforma do terceiro pavimento do prédio que possibilitou a ampliação da Galeria Marcantonio Vilaça, implantação da Biblioteca Marcantonio Vilaça, Sala do Serviço Educativo, Reserva Técnica visitável e total recuperação do terraço.
 
Em 2009, após a aquisição do Banco Real pelo Grupo Santander Brasil, o Instituto prepara-se para afinar sua programação ao Santander Cultural, mantido pelo Grupo na cidade de Porto Alegre, RS, tendo em vista as novas diretrizes.
 
Em 3 de agosto de 2010 o Instituto Cultural Banco Real é renomeado para Santander Cultural. A incorporação enriqueceu a programação incorporando o Programa Ouvindo e Fazendo Música que acontece todos os sábados, às 17h, no auditório do Santander Cultural Recife.
 
Estratégia da Programação
 
A estratégia da programação parte do conceito que rege o Santander Cultural que é a valorização da arte e dos artistas nordestinos, sua história e seu patrimônio, com especial destaque para Pernambuco.
 
Biblioteca Marcantonio Vilaça
 
Aberta de terça a domingo, das 13h às 20h, a biblioteca dispõe de quatro computadores ligados à internet, sala para leitura / pesquisa, 3000 livros especializados nas áreas das Artes Visuais, Arquitetura, Fotografia e Moda.
 
Serviço Educativo
 
Plataforma prioritária de atuação, o desenvolvimento de um programa de ação educacional para públicos diversos, que tenha como base as exposições de artes visuais temporárias realizadas no Santander Cultural, o Serviço Educativo, implantando a possibilita o fomento e propiciou a formação de público capacitado a apreciar e interpretar criticamente as obras de artes visuais, atribuindo-lhes sentido e valorizando sua qualidade de patrimônio cultural.
 
Coral Santander
 
Mantido pelo Banco Santander e coordenado pelo Santander Cultural, o Coral Santander utiliza o auditório para ensaios e apresentações, sendo organizado anualmente o Festival Santander de Corais que até o momento realizou 100 apresentações reunindo no total cerca de 9000 vozes.
 
Público
 
O Santander Cultural recebeu desde sua criação cerca de 1 milhão de visitantes, formado por estudantes e professores, especialistas nas áreas tratadas pelas exposições e público em geral.
 
Um abraço
 
Carlos Trevi
Coordenador

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